quarta-feira, 30 de março de 2011

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL PAULINA NUNES DE QUEIROZ

A Escola Municipal Paulina Nunes de Queiroz é mantida com recursos da União e do Município. È administrada por uma diretora e uma coordenadora pedagógica, foi criada pelo Decreto nº 297/72 de 15/12/1992 e oferece o ensino Fundamental de 1º ao 5º ano e Educação de Jovens e Adultos.
            A referida escola ao longo de sua história vem passando por mudanças significativas com relação a missão, a filosofia didática , o processo de gestão e a estrutura física, sempre som o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem, tendo em vista a formação pessoal e cultural de seus educandos.
            Compreendemos que o ensino tradicional não atende mais as nossas expectativas e menos as expectativas dos nossos discentes. Portanto é indispensável buscarmos inovações metodológicas e estratégias que possam atender as expectativas dos docentes e discentes e que sejam viáveis ao processo da construção do conhecimento intelectual e social.
            Nesse sentido a reformulação do Projeto Político Pedagógico deverá ser um instrumento de fundamental importância no desenvolvimento das práticas pedagógicas inovadoras do ensino e aprendizagem. Através de ações claras e objetivas, pois queremos passar da “Escola real” a  “Escola ideal”.
            Para tanto, se faz necessário construirmos coletivamente nas linhas básicas que nortearão o nosso trabalho definindo papéis e responsabilidades com a participação de todos os membros da comunidade escolar.
            A reformulação do Projeto Político Pedagógico da referida escola evidencia também a necessidade da comunidade familiar, pais ou responsáveis pelos alunos. Pois possibilitará o conhecimento das ações desenvolvidas pela comunidade escolar, que por sua vez, poderá interferir de forma construtiva nas propostas da escola.

            Porem a Instituição escolar possui papel principal que é garantir os saberes necessários  à formação dos nossos educandos, ou seja, oferecer o ensino e aprendizagem de forma eficaz. E o professor é o “autor principal”, o facilitador na busca do conhecimento que evidentemente deve partir do educando. Ressaltando que evidentemente deve partir do educando. Ressaltando que, cabe ao educador, organizar, coordenar as situações de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais de seus educandos.
            Nessa perspectiva, o Ministério da Educação desenvolveu a Política da Educação Inclusiva que pressupõe a transformação do Ensino Regular e da Educação Especial que viabiliza e implementa diretrizes e ações que reorganizam os serviços de atendimento educacional especializado, oferecidos aos alunos com deficiência, visando à sua formação, e não a substituição do ensino regular.
            Portanto a inclusão é um desafio que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, a melhoria da qualidade de ensino torna-se realidade. Pois crianças com e sem deficiência podem e devem exercer seus direitos a educação, afim de atender as suas diferenças.



“A escola ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger como objeto de ensino os conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico e que a aprendizagem e assimilação sejam essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres.”(Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN-Introdução.p.45.2001).

           

            A escola Municipal Paulina Nunes de Queiroz, foi reconstruída aos 17 dias de janeiro de 1987, na administração do Senhor Prefeito Municipal Geraldo Macedo Costa, logo após, no dia 13 de fevereiro do corrente ano, iniciou seu primeiro dia de funcionamento.
            A referida escola funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo cinco (5) turmas no turno matutino e quatro(4) no turno vespertino com a modalidade de ensino fundamental de 1º ao 5º ano e uma (1) turma de Alfabetização de Educação de Jovens e Adultos.
            Sua área coberta é térrea, possuindo cinco(5) salas de aula, regularmente arejadas e iluminadas. A escola dispõe também de uma pequena direção, secretaria,cozinha, dispensa, instalações sanitárias, uma sala de informática que funciona conjugada com a sala de leitura, um ginásio de esportes onde acontece as festas e recreações da escola e uma boa área livre.A mesma está localizada a Rua Manoel Barbalho, nº 87, bairro Nossa Senhora Aparecida, São Paulo do Potengi/RN. Cep.59.460-000. Com seus dados legais, ato de criação 297/72 de 15/12/92, ato de autorização nº 104/72 de 08/06/77, código do censo escolar da escola 24049018 e CNPJ da Unidade Executora da escola nº 03.132.441/0001-35.


         È necessário dos que fazem essa Escola, organizar um roteiro de estudo agrupados em eixos temáticos, dentro de uma visão interdisciplinar sem o tradicional amontoados de conteúdos repetitivos e desconexos.
            A psicologia sócio-histórica, que tem como base a teoria de Vygotsky, concebe o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que a pessoa estabelece no decorrer da vida. Nesse referencial, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se dando nos diversos contextos sociais.
A sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do saber.
            A psicologia sócio-histórica traz em seu bojo a concepção de que todo Homem se constitui como ser humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo.
            O ponto de partida desta nossa reflexão encontra-se no grande valor que a teoria vygotskyana dá ao processo de interação e, em nosso caso específico, como educadores, às intervenções pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento.
            Quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses e nas negociações, chegar a conclusões que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção.

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